Cloe manteve-se em silêncio de deixou umas lágrimas caírem. Zac a fitava ainda na ânsia de que ela dissesse que não havia nenhum motivo para a irmã se matar e que alguma coisa estava errada.
– Saia por favor.
– Cloe, por favor, eu realmente preciso dessa resposta. – disse em tom suplicante
– Por quê? Você nem me conhece, nem conhecia minha irmã! Porque você está fazendo isso?
– Porque eu acho que ela não se matou! – perdeu o profissionalismo
– O que? – começou a chorar – Meu Deus! – sentou-se e abaixou-se segurando a cabeça entre os braços, em desespero.
– Por favor, me dê as chaves da casa dela e eu paro com isso! – ele também beirava o desespero
– O quê?! Você está louco!! – levantou-se – Saia daqui! Me deixe em paz! – gritava
– Não! Eu preciso saber!
– Pará com isso! Pára! Pára! Pára! – colocava as mãos nos ouvido e chorava
– Cloe, Cloe!
Ele a segurou, prendendo os braços contra seu tórax, a deixando quase presa, sem se mexer, para que ela parasse. Cloe parou de gritar e olhou diretamente para o rosto de Zachary, soluçando.
– Calma, eu quero ajudar... – disse quase sussurrando
Cloe deitou a cabeça em Zac e chorou alto, doloridamente.
– Eu sei que você sabe disso, eu sei que sabe....
Taylor aplicava uma prova e pensava em diferentes maneiras de fugir da missa de Ellen enquanto esperava. Pensando em Ellen, lembrou-se também da época como advogado, e de como gostava do que fazia. Infelizmente não estava preparado para tentar de novo, e agora, achava que nunca mais iria entrar em uma corte como advogado novamente.
Na delegacia, George pulava de raiva já. Haviam tido uma ocorrência e não conseguira ligar para Zachary, o que dificultou um pouco o andamento do trabalho. Ele fumava olhando pela janela, de onde podia enxergar quem entrava na delegacia pela entrada da garagem.
- Senhor. – disse um policial batendo na porta
– O que foi? – disse amargo
- Estamos precisando de você na sala de interrogatório.
– Hanson já chegou?
- Não senhor.
– E ligaram para ele outra vez?
- Na casa ninguém atende e o celular está fora de área.
– Mm. Ok. Já estou indo.
George começou a preocupar-se com Zachary, pensando que ele ficara tão perturbado, que talvez...Bem ele preferia nem cogitar a hipótese.
Enquanto isso, na casa de Cloe, ela se dava conta do que fazia.
– Me solte! – disse tentando livrar-se de Zac
– Não! – ele segurou os pulsos de Cloe – Eu sei que sabe que ela não se matou! Eu sei que você sabe que tem alguma coisa errada! Eu só preciso que me diga!
– Como assim? – disse menos chorosa
– Era esse remédio! Droga! Foi aquilo que matou ela! Eu sei que foi! Ela só tomou um do frasco! – disse gritando
– Como você sabe? – arregalou os olhos e estava muito assustada
– Onde está o frasco? – a soltou
– Na casa dela. – disse em tom baixo – Como você sabe disso?
– Há mais um caso desses. Ontem uma mulher foi encontrada morta, e a necrópsia é igual a da sua irmã.
– E o que pretende fazer?
– Prender o culpado.
Julia estava sentada na sala de aula, mas não tirava o apartamento novo da cabeça. Planejava a decoração. Era um passo muito sério da sua vida, e ela teria que ter muito cuidado para contar aos pais, que provavelmente teriam um colapso nervoso cada um. Uma colega a chamou e interrompeu seus devaneios, fazendo Julia ficar um tanto mal-humorada.
Louise andava de um lado ao outro no estúdio fotográfico. Definitivamente não tinha paciência para modelos magérrimas e enjoadas. Mas... Trabalho é trabalho, e ela sabia fazer o seu como ninguém.
- Louise, o que você acha?
Louise parou de olhar para um bicho no teto e voltou-se para o computador.
– O que? Ah tá ótimo. – voltou-se para a modelo – E aí?
- Por mim... – fez cara de desprezo.
Louise espremeu os olhos. Como odiava o seu trabalho. Não fosse o bom salário...
– Ótimo. – aproximou-se da modelo – Foi um prazer. – esticou o braço
- Que seja... – cumprimentou e virou a cara enjoada para sair do estúdio
Louise mandou a matéria e as fotos para a Arte e pediu em alto e bom som para que tirassem a cara de enjoada da modelo. E ela ouviu.
Mais tarde, Louise recebeu a visita da sua editora-chefa.
– Oh, olá. – disse com falsa surpresa e felicidade
– Você xingou a modelo, Pott?
– Não. – rápida e rasteira
– Não foi o que ela disse. Ela falou que você a chamou de feia e enjoada.
– Enjoada talvez, mas não, definitivamente não, de feia.
– Louise, você faz um ótimo trabalho aqui, mas se continuar xingando nossas entrevistadas...Você sabe o quanto é difícil conseguir uma entrevista desse calibre? – disse em tom de clemência
Louise suspirou.
– Se cair nas bocas que nossa principal jornalista não trata bem as entrevistadas, como vamos levar adiante essa revista? – gesticulou
– Ok Milena, eu vou ser mais flexível e... – foi interrompida pelo celular que gritava o jingle da Nokia.
Milena torceu o nariz, mas Louise abriu a bolsa ansiada e atendeu.
– Alô! – escutou – Sério? E você tem esse laudo?
– Saia por favor.
– Cloe, por favor, eu realmente preciso dessa resposta. – disse em tom suplicante
– Por quê? Você nem me conhece, nem conhecia minha irmã! Porque você está fazendo isso?
– Porque eu acho que ela não se matou! – perdeu o profissionalismo
– O que? – começou a chorar – Meu Deus! – sentou-se e abaixou-se segurando a cabeça entre os braços, em desespero.
– Por favor, me dê as chaves da casa dela e eu paro com isso! – ele também beirava o desespero
– O quê?! Você está louco!! – levantou-se – Saia daqui! Me deixe em paz! – gritava
– Não! Eu preciso saber!
– Pará com isso! Pára! Pára! Pára! – colocava as mãos nos ouvido e chorava
– Cloe, Cloe!
Ele a segurou, prendendo os braços contra seu tórax, a deixando quase presa, sem se mexer, para que ela parasse. Cloe parou de gritar e olhou diretamente para o rosto de Zachary, soluçando.
– Calma, eu quero ajudar... – disse quase sussurrando
Cloe deitou a cabeça em Zac e chorou alto, doloridamente.
– Eu sei que você sabe disso, eu sei que sabe....
Taylor aplicava uma prova e pensava em diferentes maneiras de fugir da missa de Ellen enquanto esperava. Pensando em Ellen, lembrou-se também da época como advogado, e de como gostava do que fazia. Infelizmente não estava preparado para tentar de novo, e agora, achava que nunca mais iria entrar em uma corte como advogado novamente.
Na delegacia, George pulava de raiva já. Haviam tido uma ocorrência e não conseguira ligar para Zachary, o que dificultou um pouco o andamento do trabalho. Ele fumava olhando pela janela, de onde podia enxergar quem entrava na delegacia pela entrada da garagem.
- Senhor. – disse um policial batendo na porta
– O que foi? – disse amargo
- Estamos precisando de você na sala de interrogatório.
– Hanson já chegou?
- Não senhor.
– E ligaram para ele outra vez?
- Na casa ninguém atende e o celular está fora de área.
– Mm. Ok. Já estou indo.
George começou a preocupar-se com Zachary, pensando que ele ficara tão perturbado, que talvez...Bem ele preferia nem cogitar a hipótese.
Enquanto isso, na casa de Cloe, ela se dava conta do que fazia.
– Me solte! – disse tentando livrar-se de Zac
– Não! – ele segurou os pulsos de Cloe – Eu sei que sabe que ela não se matou! Eu sei que você sabe que tem alguma coisa errada! Eu só preciso que me diga!
– Como assim? – disse menos chorosa
– Era esse remédio! Droga! Foi aquilo que matou ela! Eu sei que foi! Ela só tomou um do frasco! – disse gritando
– Como você sabe? – arregalou os olhos e estava muito assustada
– Onde está o frasco? – a soltou
– Na casa dela. – disse em tom baixo – Como você sabe disso?
– Há mais um caso desses. Ontem uma mulher foi encontrada morta, e a necrópsia é igual a da sua irmã.
– E o que pretende fazer?
– Prender o culpado.
Julia estava sentada na sala de aula, mas não tirava o apartamento novo da cabeça. Planejava a decoração. Era um passo muito sério da sua vida, e ela teria que ter muito cuidado para contar aos pais, que provavelmente teriam um colapso nervoso cada um. Uma colega a chamou e interrompeu seus devaneios, fazendo Julia ficar um tanto mal-humorada.
Louise andava de um lado ao outro no estúdio fotográfico. Definitivamente não tinha paciência para modelos magérrimas e enjoadas. Mas... Trabalho é trabalho, e ela sabia fazer o seu como ninguém.
- Louise, o que você acha?
Louise parou de olhar para um bicho no teto e voltou-se para o computador.
– O que? Ah tá ótimo. – voltou-se para a modelo – E aí?
- Por mim... – fez cara de desprezo.
Louise espremeu os olhos. Como odiava o seu trabalho. Não fosse o bom salário...
– Ótimo. – aproximou-se da modelo – Foi um prazer. – esticou o braço
- Que seja... – cumprimentou e virou a cara enjoada para sair do estúdio
Louise mandou a matéria e as fotos para a Arte e pediu em alto e bom som para que tirassem a cara de enjoada da modelo. E ela ouviu.
Mais tarde, Louise recebeu a visita da sua editora-chefa.
– Oh, olá. – disse com falsa surpresa e felicidade
– Você xingou a modelo, Pott?
– Não. – rápida e rasteira
– Não foi o que ela disse. Ela falou que você a chamou de feia e enjoada.
– Enjoada talvez, mas não, definitivamente não, de feia.
– Louise, você faz um ótimo trabalho aqui, mas se continuar xingando nossas entrevistadas...Você sabe o quanto é difícil conseguir uma entrevista desse calibre? – disse em tom de clemência
Louise suspirou.
– Se cair nas bocas que nossa principal jornalista não trata bem as entrevistadas, como vamos levar adiante essa revista? – gesticulou
– Ok Milena, eu vou ser mais flexível e... – foi interrompida pelo celular que gritava o jingle da Nokia.
Milena torceu o nariz, mas Louise abriu a bolsa ansiada e atendeu.
– Alô! – escutou – Sério? E você tem esse laudo?