Zac sorriu ironicamente.
– Ora,ora,ora...
George o olhou franzindo a testa, confuso.
– Você disse que foi suicídio?
– Sim... – George disse, ainda estava confuso
– Como poderia, se o frasco diz que contém 30 pílulas e aqui tem 29?
George franziu a testa um pouco mais, mas dessa vez era curiosidade.
– O que você quer dizer?
– Eu quero falar com o legista. – virou-se para sair
George levantou-se rapidamente para acompanhar Zac
– O que você acha?
– Que tem alguma coisa errada aqui.
– Então o que acha que foi? Acidental? Homicídio? – tentava acompanhar Zac
– Não,não... – gesticulou – Peça para que revistem a casa de Diane e achem a nota fiscal do remédio e a prescrição médica também. – virou-se – Eu quero falar com o médico dela.
Zac andou firmemente até a saída do edifício no centro de Nova York. Ao sair, Zac teve um surpresa: encontrou Louise escorada numa viatura com seu caderninho de anotações na mão. Assim que a viu, suspirou e parou cruzando os braços na frente dela, sorrindo ironicamente.
Louise rapidamente se desencostou do carro e aproximou-se de Zachary.
– Zac, eu vim saber sobre a mulher que foi encontrada hoje cedo e ....
– Engraçado... – interrompeu – Você só me procura quando quer notícias. – seguiu andando.
George vinha atrás e olhou para Louise que ficara um tanto desconcertada parada, piscando olhando para Zac. Ele seguiu Zac e Louise seguiu os dois.
– Bem, é que eu...
Zac virou-se para ela
– Olá, Zac, como tem passado?Oh, eu vou bem, obrigado. - gesticulava como se falasse com alguém, irônico. – Eu não tenho nada para falar com você. – disse agressivo.
– Zac! É importante pra mim! – andavam
– Que eu saiba, seu trabalho é entrevistar gente famosa, não policiais.
– Bom, esse é o único jeito de trabalhar em outra redação.
– Você já tentou antes.
Eles caminhavam até o estacionamento onde Zac costumava deixar seu carro. Ele não saia de viatura, a não ser em missões onde teria que ser reconhecido como policia.
– Bom, é que não eram casos importantes..
Zac parou subitamente e virou-se para Louise com violência.
– Não eram importantes? Não eram importantes pra você que espera que caia do céu um caso com terroristas e o presidente. Pra mim eram! – voltou a caminhar – Se você quer algo assim procure o FBI.
– Tá, tá! Olha, eu sei que eram importantes pra você...
– Não, não sabe. – interrompeu – Aliás, a palavra ‘importante’ tem significados bem diferentes nos nossos trabalhos. – fez uma pausa rápida – E nas nossas vidas. – disse magoado.
Louise parou de caminhar. Baixou um pouco a cabeça e os observou dobrar a esquina. Sabia que tudo que Zac dissera era verdadeiro.
Taylor terminava de dar a sua aula de Leis na universidade. Neste ano fazia 6 anos que se tornara um advogado, e dois que lecionava. Dar aulas não era o que ele queria no principio, mas depois que Ellen, sua esposa, morreu, ele não conseguiu administrar sozinho o escritório que montaram, então aceitou a proposta do reitor e começou a ministrar as aulas de Leis do curso de Direito.
– Ok, por hoje é só, pessoal. Bom dia a todos.
Taylor pegou suas coisas na mesa e em direção ao estacionamento. Já eram quase três horas.
Ao chegar a seu carro encontrou uma colega.
– Olá Taylor! Saindo cedo hoje? Que milagre.
– É. – abriu o carro – Até mais. – entrou e fechou a porta
– Escuta.. – abaixou-se ao lado da janela dele – Nós vamos sair hoje, será que você não quer ir junto?
– Anh, não obrigado. Fica pra próxima. – ligou o carro
– Pra próxima... Sei... – observou Taylor indo embora
Taylor ligou o rádio e dirigiu até um mercado, antes de ir para casa. Pegou alguma coisa qualquer para comer e foi embora.
Chegando em casa, Taylor ligou as luzes, já que as janelas sempre estavam fechadas. Largou a pasta em cima do sofá, e foi até a cozinha. Largou as compras em cima da mesa e tirou o paletó colocando-o na guarda da cadeira. Arrumou sua comida e antes de sentar para comer, ligou a secretária eletrônica. Ouviu algumas mensagens e uma lhe chamou atenção.
– Oi, Tay! Como está? E aí? Como vai fazer na sexta? Beijo. Brooke.
– Sexta? – franziu a testa
Taylor pegou o telefone e discou o número de Brooke.
– Alô?
– Hey, é o Taylor.
– Oi! E aí?
– Brooke, o que tem sexta?
O telefone emudeceu.
– Taylor... – parecia um pouco surpresa – A missa da Ellen...
– Ah... – decepcionado – Até quando vão continuar com essa tortura?
– Não é tortura, é para lembra-la...
– Eu não preciso disso para lembrar dela.
Julia assinava uns papéis sobre uma nova fragrância para sabonetes, e depois foi até a sala da chefe. Bateu na porta.
– Entre! – disse uma voz abafada
Julia estava estagiando na Zara’s Nature, uma loja de cosméticos que produzia sua própria linha com perfumes, sabonetes, cremes e afins. Zara Macklin era a dona e segundo ela, Julia já teria emprego garantido.
– Senhora Macklin, eu posso sair um pouco mais cedo? Eu tenho uma hora marcada com um cara da imobiliária, eu quero alugar um apartamento.
– Tudo bem, Julia. – sorriu ligeiramente – Amanhã nos falamos.
Julia sorriu e saiu. Atravessou quase toda Nova York e chegou no café onde tinha marcado com o consultor.
– Oi, desculpe meu atraso. – sorriu
– Imagina, nem se atrasou.
O consultor se chamava Samuel, era novo, mas baixo e um pouco calvo. Também era um tanto quanto energético.
Julia e o consultor chegaram no apartamento, e Julia logo se apaixonou por ele. Era um apartamento grande, com cômodos amplos, três quartos sendo um deles no andar de cima, o que quase considerava o apartamento um duplex.
– É lindo! – disse emocionada – E amplo, e iluminado! Eu adorei! – virou-se para Samuel – Vou ficar com ele!
Zachary e George chegaram ao IML. Desceram do carro e entraram em um prédio antigo e mal cuidado. Na recepção estava um homem jovem lendo alguma coisa.
– Oi, bom dia. – sorriu sem vontade.
– Oi, em que posso ajudar?
– Polícia de Nova York – mostrou o distintivo – Quero falar com o legista.
O homem levantou-se e fez sinal com as mãos para que Zachary o seguisse.Entraram numa sala fria e grande, com mesas de cirurgia, e utensílios médicos.
– Steven! – chamou o homem – Tem uns policiais aqui.
Steven estava no fundo da sala e veio em direção aos outros um pouco franzido. O homem da recepção saiu assim que ele os alcançou.
– Oi... – disse Steven, receoso
– Somos da polícia de nova York, esse é o tenente Faith e eu sou o investigador Hanson. – estendeu a mão
– Você é o Hanson? – sorriu surpreso enquanto os cumprimentava – As vezes chega um corpo com um bilhete escrito Hanson e nós sabemos que é para ontem a necropsia.
Zac e George riram.
– Bem, mas o motivo que me traz aqui é para saber de uma necropsia de uma moça que chegou hoje. Diane Ledger.
– Oh, sim,sim. – franziu a testa e cruzou os braços.
– Como ela morreu?
– Ora,ora,ora...
George o olhou franzindo a testa, confuso.
– Você disse que foi suicídio?
– Sim... – George disse, ainda estava confuso
– Como poderia, se o frasco diz que contém 30 pílulas e aqui tem 29?
George franziu a testa um pouco mais, mas dessa vez era curiosidade.
– O que você quer dizer?
– Eu quero falar com o legista. – virou-se para sair
George levantou-se rapidamente para acompanhar Zac
– O que você acha?
– Que tem alguma coisa errada aqui.
– Então o que acha que foi? Acidental? Homicídio? – tentava acompanhar Zac
– Não,não... – gesticulou – Peça para que revistem a casa de Diane e achem a nota fiscal do remédio e a prescrição médica também. – virou-se – Eu quero falar com o médico dela.
Zac andou firmemente até a saída do edifício no centro de Nova York. Ao sair, Zac teve um surpresa: encontrou Louise escorada numa viatura com seu caderninho de anotações na mão. Assim que a viu, suspirou e parou cruzando os braços na frente dela, sorrindo ironicamente.
Louise rapidamente se desencostou do carro e aproximou-se de Zachary.
– Zac, eu vim saber sobre a mulher que foi encontrada hoje cedo e ....
– Engraçado... – interrompeu – Você só me procura quando quer notícias. – seguiu andando.
George vinha atrás e olhou para Louise que ficara um tanto desconcertada parada, piscando olhando para Zac. Ele seguiu Zac e Louise seguiu os dois.
– Bem, é que eu...
Zac virou-se para ela
– Olá, Zac, como tem passado?Oh, eu vou bem, obrigado. - gesticulava como se falasse com alguém, irônico. – Eu não tenho nada para falar com você. – disse agressivo.
– Zac! É importante pra mim! – andavam
– Que eu saiba, seu trabalho é entrevistar gente famosa, não policiais.
– Bom, esse é o único jeito de trabalhar em outra redação.
– Você já tentou antes.
Eles caminhavam até o estacionamento onde Zac costumava deixar seu carro. Ele não saia de viatura, a não ser em missões onde teria que ser reconhecido como policia.
– Bom, é que não eram casos importantes..
Zac parou subitamente e virou-se para Louise com violência.
– Não eram importantes? Não eram importantes pra você que espera que caia do céu um caso com terroristas e o presidente. Pra mim eram! – voltou a caminhar – Se você quer algo assim procure o FBI.
– Tá, tá! Olha, eu sei que eram importantes pra você...
– Não, não sabe. – interrompeu – Aliás, a palavra ‘importante’ tem significados bem diferentes nos nossos trabalhos. – fez uma pausa rápida – E nas nossas vidas. – disse magoado.
Louise parou de caminhar. Baixou um pouco a cabeça e os observou dobrar a esquina. Sabia que tudo que Zac dissera era verdadeiro.
Taylor terminava de dar a sua aula de Leis na universidade. Neste ano fazia 6 anos que se tornara um advogado, e dois que lecionava. Dar aulas não era o que ele queria no principio, mas depois que Ellen, sua esposa, morreu, ele não conseguiu administrar sozinho o escritório que montaram, então aceitou a proposta do reitor e começou a ministrar as aulas de Leis do curso de Direito.
– Ok, por hoje é só, pessoal. Bom dia a todos.
Taylor pegou suas coisas na mesa e em direção ao estacionamento. Já eram quase três horas.
Ao chegar a seu carro encontrou uma colega.
– Olá Taylor! Saindo cedo hoje? Que milagre.
– É. – abriu o carro – Até mais. – entrou e fechou a porta
– Escuta.. – abaixou-se ao lado da janela dele – Nós vamos sair hoje, será que você não quer ir junto?
– Anh, não obrigado. Fica pra próxima. – ligou o carro
– Pra próxima... Sei... – observou Taylor indo embora
Taylor ligou o rádio e dirigiu até um mercado, antes de ir para casa. Pegou alguma coisa qualquer para comer e foi embora.
Chegando em casa, Taylor ligou as luzes, já que as janelas sempre estavam fechadas. Largou a pasta em cima do sofá, e foi até a cozinha. Largou as compras em cima da mesa e tirou o paletó colocando-o na guarda da cadeira. Arrumou sua comida e antes de sentar para comer, ligou a secretária eletrônica. Ouviu algumas mensagens e uma lhe chamou atenção.
– Oi, Tay! Como está? E aí? Como vai fazer na sexta? Beijo. Brooke.
– Sexta? – franziu a testa
Taylor pegou o telefone e discou o número de Brooke.
– Alô?
– Hey, é o Taylor.
– Oi! E aí?
– Brooke, o que tem sexta?
O telefone emudeceu.
– Taylor... – parecia um pouco surpresa – A missa da Ellen...
– Ah... – decepcionado – Até quando vão continuar com essa tortura?
– Não é tortura, é para lembra-la...
– Eu não preciso disso para lembrar dela.
Julia assinava uns papéis sobre uma nova fragrância para sabonetes, e depois foi até a sala da chefe. Bateu na porta.
– Entre! – disse uma voz abafada
Julia estava estagiando na Zara’s Nature, uma loja de cosméticos que produzia sua própria linha com perfumes, sabonetes, cremes e afins. Zara Macklin era a dona e segundo ela, Julia já teria emprego garantido.
– Senhora Macklin, eu posso sair um pouco mais cedo? Eu tenho uma hora marcada com um cara da imobiliária, eu quero alugar um apartamento.
– Tudo bem, Julia. – sorriu ligeiramente – Amanhã nos falamos.
Julia sorriu e saiu. Atravessou quase toda Nova York e chegou no café onde tinha marcado com o consultor.
– Oi, desculpe meu atraso. – sorriu
– Imagina, nem se atrasou.
O consultor se chamava Samuel, era novo, mas baixo e um pouco calvo. Também era um tanto quanto energético.
Julia e o consultor chegaram no apartamento, e Julia logo se apaixonou por ele. Era um apartamento grande, com cômodos amplos, três quartos sendo um deles no andar de cima, o que quase considerava o apartamento um duplex.
– É lindo! – disse emocionada – E amplo, e iluminado! Eu adorei! – virou-se para Samuel – Vou ficar com ele!
Zachary e George chegaram ao IML. Desceram do carro e entraram em um prédio antigo e mal cuidado. Na recepção estava um homem jovem lendo alguma coisa.
– Oi, bom dia. – sorriu sem vontade.
– Oi, em que posso ajudar?
– Polícia de Nova York – mostrou o distintivo – Quero falar com o legista.
O homem levantou-se e fez sinal com as mãos para que Zachary o seguisse.Entraram numa sala fria e grande, com mesas de cirurgia, e utensílios médicos.
– Steven! – chamou o homem – Tem uns policiais aqui.
Steven estava no fundo da sala e veio em direção aos outros um pouco franzido. O homem da recepção saiu assim que ele os alcançou.
– Oi... – disse Steven, receoso
– Somos da polícia de nova York, esse é o tenente Faith e eu sou o investigador Hanson. – estendeu a mão
– Você é o Hanson? – sorriu surpreso enquanto os cumprimentava – As vezes chega um corpo com um bilhete escrito Hanson e nós sabemos que é para ontem a necropsia.
Zac e George riram.
– Bem, mas o motivo que me traz aqui é para saber de uma necropsia de uma moça que chegou hoje. Diane Ledger.
– Oh, sim,sim. – franziu a testa e cruzou os braços.
– Como ela morreu?